15/08/2017 - 11:57 | última atualização em 17/08/2017 - 18:32

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Felipe volta a falar sobre situação alarmante da segurança pública no Rio

redação da Tribuna do Advogado

 
Em declaração ao jornal O Globo, publicada nesta terça-feira, dia 15, o presidente da OAB/RJ, Felipe Santa Cruz, voltou a falar sobre a situação alarmante de violência no Rio. "É hora de discutirmos novas formas de atuação das forças de segurança", destacou.

Para Felipe, o momento é de diálogo e proposição. Estarrecido com número de policiais mortos e pela crescente onda de violência no estado, o presidente da Seccional convocou, em nota oficial deste domingo, dia 13, um grande ato aberto a toda a sociedade civil para que se construa coletivamente uma saída para essa situação.

Assim como na matéria do jornal O Globo desta terça-feira, Felipe tratou de aspectos da segurança pública em artigo elaborado com Luís Antônio Boudens e publicado no jornal Folha de S. Paulo, em 30 de junho. Na ocasião, os autores defenderam a criação de um grupo plural, com a participação de especialistas, da sociedade civil e de autoridades.  As responsabilidades da Polícia Federal e a necessidade de transparência, cautela e modernização de seu modelo de investigação foram o foco da abordagem.

Leia, abaixo, a declaração desta terça-feira na íntegra. 
 
Violência: Qual é a saída?
 
Felipe Santa Cruz Presidente da OAB/RJ
 
Para Felipe Santa Cruz, a tecnologia, por exemplo, tem revolucionado a segurança pública em vários lugares. Ele defende a criação de um grupo plural, com a participação de especialistas, da sociedade civil, das autoridades. Esse grupo daria mais transparência à condução da segurança pública e às suas escolhas nesse momento de crise. Esse grupo poderia, além dessa função de acompanhamento, discutir cases internacionais e a implementação e as escolhas que a própria sociedade faria diante de um quadro que claramente é de restrição:
 
- Ou enfrentamos esse problema com a força das capacidades intelectuais que o Rio é capaz de produzir, das novas formas de solução, ou ficaremos apenas no campo da lamentação e da triste, vergonhosa contabilidade dos crimes que têm acontecido no estado.
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