A passagem de Felipe por Paracambi, nesta quarta-feira, dia 5, foi marcada por festas e boas notícias. As diretorias da Seccional e da subseção inauguraram a nova sede da Ordem no local, em uma casa bem mais ampla e que agora conta com os serviços de escritórios compartilhados (são dois na nova sede), central de peticionamento eletrônico – com computadores, sistemas dos tribunais e máquinas de scanner -, e um auditório, que em breve receberá os equipamentos para a transmissão das aulas telepresenciais. A possibilidade de poder ampliar os serviços aos advogados foi o ponto mais comemorado pelo presidente da subseção, Marcelo Kossuga. "Fico muito feliz por ter coincido fazer esta inauguração em minha gestão. Mas tenho que reconhecer que esta é uma reivindicação antiga, de outras gestões da subseção, e que só não foi possível realizar antes por falta de imóveis. Nossa sede antiga era muito pequena, mal conseguíamos atender aos advogados", explicou Kossuga. A sede atual fica na mesma rua da antiga e do fórum. O esforço feito pela administração e as medidas de economia implantadas para viabilizar as reformas nos espaços da Ordem foram comentadas por Felipe Santa Cruz. "Através da nossa tática de usar funcionários próprios em nossas reformas e fabricar os móveis conseguimos uma redução significativa no custo de nossas obras. É esta economia que nos permite ter rendimentos para comprar mais computadores e equipamentos indispensáveis para a nova etapa do Judiciário, que é o processo eletrônico", detalhou. Como reivindicação, a diretoria da OAB de Paracambi solicitou apoio da Seccional para elevação da comarca a segunda entrância. "Já alcançamos todos os requisitos para esta elevação, mas o Tribunal não dá a esta questão a devida importância", comentou Marcelo Kossuga. Glicério de Angiolis, juiz titular da comarca de Paracambi há mais de um ano participou da cerimônia de inauguração e contou sobre as melhorias conquistadas desde seu ingresso no fórum. "Quando entrei nesta comarca, processos no Juizado Especial Cível esperavam dois anos para a sentença. A meta estipulada pelo TJ é de 90 dias, mas aqui em Paracambi um processo distribuído hoje tem a sentença em 45 dias. Ainda temos muitos problemas na vara comum e um passivo de mais de 24 mil processos. Mas com o JEC em andamento regular, terei como me dedicar a resolver também este problema", explicou o magistrado. Para Angiolis, somente com a elevação da comarca e a criação de mais uma vara será possível melhorar de vez esta situação.