O desembargador Siro Darlan, da 7ª Câmara Criminal do Tribunal de Justiça do Rio, criticou a falta de estrutura para o trabalho dos magistrados de primeira instância, como era o caso de Patrícia Acioli: "Na segunda instância, não falta nada. Tenho motorista, secretários, todos os processos são informatizados. Mas quem está no front, não tem nada disso". Para Darlan, Patrícia deveria ter escolta: "O presidente do tribunal tem até batedores para abrir o trânsito. Já a juíza, sabidamente ameaçada de morte, sequer tinha segurança especial, independente de ela pedir ou não". O desembargador defendeu mudanças na eleição de presidente do TJ-RJ. "Somos cerca de 700 magistrados, sendo 180 desembargadores. E são apenas os desembargadores que votam na eleição para presidente. Precisamos acabar com essa gerotoncracia, onde apenas os mais velhos votam. Isso resulta neste tipo de problema".