11/04/2016 - 15:09 | última atualização em 11/04/2016 - 15:13

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Exposição e debate no Museu da Justiça lembram crimes no Rio

Assessoria do TJ

O Museu da Justiça sedia a partir desta terça-feira, dia 12, a exposição Dez crimes que chocaram o Rio de Janeiro, inspirada em uma série produzida pela repórter do jornal O Globo Maria Elisa Alves. A exposição fica aberta até o dia 21 de maio.
 
No mesmo dia, às 18h, um debate reúne a jornalista, que vai falar sobre os bastidores das reportagens, o diretor do Arquivo do Tribunal de Justiça do Estado do Rio de Janeiro, Marcio Ronaldo Teixeira, e o diretor do Museu da Justiça, Marco Antônio Sampaio. O encontro será no Antigo Tribunal do Júri. “Isso traz um forte simbolismo. Muitos dos casos da série foram julgados lá, e o público de agora vai ter a experiência de estar onde as pessoas que participaram dos julgamentos estiveram”, avaliou Mauro Ventura, diretor-geral de Comunicação e de Difusão do Conhecimento (DGCOM).
 
O evento, que é gratuito, reconstitui casos que ficaram no imaginário da população, como o sequestro do menino Carlinhos, a chacina de Vigário Geral e as mortes de Daniella Perez, Aída Curi, Mônica Granuzzo e Cláudia Lessin Rodrigues.
 
Mauro destacou a oportunidade oferecida pelo evento para aproximar ainda mais o Poder Judiciário da sociedade. De acordo com ele, é uma forma de resgatar uma parte da história do estado do Rio e de se ter uma perspectiva histórica, permitindo reflexões e análises sobre as transformações pelas quais passou a Justiça. É o caso, por exemplo, do assassinato da socialite Ângela Diniz pelo namorado, Doca Street. À época, prevaleceu a tese de legítima defesa da honra.
 
“Temos um Arquivo que é referência no país. Queremos que o público conheça o trabalho exemplar de guarda e preservação dos processos históricos feito pelo Arquivo e pelo Museu da Justiça. E que também descubra como ter acesso a esses processos", destacou ainda o diretor, que acredita que o evento interessa não só a estudantes e profissionais das áreas de Comunicação, Direito, História, Museologia e Arquivologia como também à população em geral.
 
 
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