Ex-presidentes apontam inclusão social e diálogo como forma de ampliação do Judiciário Da redação da Tribuna do Advogado 13/11/2008 - A relação entre o poder Judiciário e a OAB foi dicutida, nesta quinta-feira, dia 13, por dois ex-presidentes da Ordem e membros honorários vitalícios. Roberto Busato defendeu que a globalização da advocacia depende da compreensão das particularidades de cada país, já Reginaldo Oscar de Castro, abordando o tema O Acesso dos pobres à Justiça, previu que somente com o fim da exclusão social será possível que a Justiça chegue a todos. "Só com o respeito e compreensão de todos quanto às idiossincrasias de cada país, de cada realidade, é que poderemos avançar no campo da globalização da advocacia e da exportação dos serviços jurídicos", afirmou Busato sobre o tema O Poder Judiciário e a advocacia internacional. O ex-presidente da Ordem considerou fundamental o papel do diálogo na integração judiciária dos países. "Entendemos que somente por meio do diálogo aberto poderemos avançar neste campo", declarou. Discursando sobre o acesso à Justiça, Reginaldo de Castro explicou que é preciso fazer uma análise a partir de uma conjuntura geral, sob os pontos de vista social, político, moral e econômico. Em sua opinião, o acesso à Justiça só será mais amplo se o País investir em dois caminhos: o fim da exclusão social, no sentido amplo, e a luta pelo melhor aparelhamento do Poder Judiciário, no sentido estrito. "Temos que driblar a falta de bons juízes, de serventuários, de equipamentos modernos e investir, cada vez mais, nos Juizados Especiais, em defensorias públicas e em magistrados capacitados", acrescentou Reginaldo.