19/03/2018 - 13:24 | última atualização em 19/03/2018 - 14:43

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Eproc: TRF contrata pessoas com deficiência para digitalizar processos

da assessoria do TRF2

O TRF2 acaba de ganhar um apoio especial no esforço concentrado para digitalização dos processos judiciais que tramitam na Corte. No dia 19 de fevereiro começaram a atuar no Tribunal cinquenta pessoas com deficiência auditiva, atendidas pela Fundação Nacional de Educação e Integração dos Surdos (Feneis). Trazendo na bagagem a experiência de serviços idênticos prestados ao TRF4 (Porto Alegre) e ao Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro, elas se uniram às equipes de servidores, estagiários e funcionários terceirizados que têm a missão de transformar em digital o acervo em papel remanescente. O foco do trabalho são os processos ativos, que não estejam suspensos por algum motivo ou que já tenham sido julgados, com baixa para as varas de origem

A virtualização dos processos é fundamental para o sucesso da implantação do sistema processual eproc, que começou no dia 23 de fevereiro nos Juizados Especiais de Vitória e nas Turmas Recursais do Espírito Santo, que julgam os processos dos juizados em segundo grau. O eproc foi aprovado pelo Plenário do TRF2 em outubro de 2017, para substituir o sistema Apolo, atendendo a apontamento da Corregedoria Federal da Justiça Federal. Relatório do órgão divulgado em 2017 indicou fragilidades do antigo sistema.

Além disso, a opção pelo eproc, desenvolvido pelo TRF4, vai garantir a autonomia do Tribunal para gerir seu sistema processual e economia para os cofres públicos, já que o Apolo é fornecido por uma empresa contratada. Por meio de parceria com o TRF4, o novo sistema deverá operar em toda a 2ª Região até o segundo semestre de 2018.
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