25/04/2022 - 10:30 | última atualização em 25/04/2022 - 11:50

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Encontro de ouvidores ressalta importância de interlocução com o público

Felipe Benjamin

Em reunião conduzida pelo ouvidor-geral da Ordem, José Augusto Araújo de Noronha, o Colégio de Ouvidores da OAB Nacional  reuniu-se, no último dia 19, para o primeiro encontro da atual gestão. Foram apresentados os ouvidores das 27 seccionais, além de debatidos problemas recorrentes enfrentados nas estruturas estaduais. O encontro contou com a presença do ouvidor-geral da OABRJ, Carlos Henrique Carvalho,  além do presidente em exercício da OAB, Rafael Horn, e do diretor-tesoureiro Leonardo Campos.

Carlos Henrique de Carvalho saudou a realização do I Colégio de Ouvidores da OAB e destacou a demonstração de que o Conselho Federal está preocupado com a valorização deste importante instrumento de gestão que é a Ouvidoria: 

“No Rio de Janeiro, temos total apoio de nossa diretoria, em especial do nosso presidente Luciano Bandeira, para a estruturação material da Ouvidoria. Há uma clara compreensão do papel que podemos desempenhar no sentido de recepcionar e traduzir a opinião da classe, que nos chega através do site da OABRJ. O encontro foi importante para discutirmos propostas no sentido da maior independência e eficiência das ouvidorias e estabelecimento de padrões no Sistema OAB. A advocacia sofre com a grave crise econômica e os problemas diários enfrentados no Judiciário. Nosso papel é garantir uma ferramenta rápida de acesso dos advogados e advogadas à Ordem".

Na reunião foi apresentada a sugestão de instituir um calendário de investimentos, além de propostas de fluxo de trabalho para o triênio e estratégias de cooperação entre as ouvidorias das seccionais. Também foram sugeridas reuniões em caráter regional.

"Essa interlocução com o público é importantíssima, porque o sistema de ouvidorias não pode jamais estar desconectado dos anseios do cidadão", afirmou Horn. "É uma ferramenta essencial para filtrar as demandas que chegam à OAB e balizar decisões efetivas e eficientes".

O ouvidor-geral da OAB Nacional destacou a necessidade de uma grande união de esforços para organizar o fluxo de demandas, críticas e reclamações colhidas em todo o país."Não faz sentido que quem está aqui na OAB Nacional atue sozinho", afirmou José Augusto. "Os insumos, as impressões, as sugestões virão das seccionais. Para cuidar da advocacia como queremos fazer é necessário ouvir. Não adianta nos encastelarmos em nossas convicções".

A convite da diretoria, a desembargadora Tânia Reckziegel, conselheira titular da Ouvidoria da Mulher no Conselho Nacional de Justiça (CNJ), participou da reunião, e falou da experiência à frente dessa função no conselho. A Ordem deve, nos próximos meses, instituir em âmbito nacional um órgão com atribuições e propósitos semelhantes ao do CNJ.

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