02/04/2013 - 12:21 | última atualização em 02/04/2013 - 14:47

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Debate aponta fim da proibição da venda de cervejas nos estádios

redação da Tribuna do Advogado

A proibição da venda de cervejas nos estádios de futebol pode estar com os dias contados, e o foco da ação contra a violência deve ser cada vez mais o controle das torcidas organizadas. Essa foi uma das conclusões do debate sobre a comercialização e o consumo de bebidas alcoólicas, em especial a cerveja, que foi tema do fórum Cerveja nos estádios: legal ou ilegal?, realizado nesta segunda-feira, dia 1º, na sede da Federação de Futebol do Estado do Rio de Janeiro (Ferj).
 
Na abertura, o presidente da Seccional, Felipe Santa Cruz, elogiou a iniciativa e reafirmou a necessidade de uma visão mais ampla sobre a realização de grandes eventos. "Estamos dando um belo passe inicial com um debate dessa qualidade, que mostra a intenção da OAB/RJ e da Ferj de fazer deste processo de preparação da nossa cidade para os grandes eventos esportivos também um processo de cidadania e de amadurecimento jurídico", afirmou Felipe.
 
O fórum foi organizado pela Comissão de Direito Esportivo (CDE) da OAB/RJ e pelo Instituto de Ciências do Futebol (ICF). "Nossa discussão é técnica, restrita à parte jurídica da questão, para que possamos sair daqui com o devido embasamento que irá nortear as ações futuras", disse o presidente da Ferj, Rubens Lopes.
 
Além do presidente da CDE, Marcelo Jucá, e do procurador-geral da Ferj, Sandro Trindade, que foram os mediadores do evento, a mesa de debates foi composta pelo professor de Direito Wladimyr Camargos; pelo comandante do Grupamento Especial de Policiamento em Estádios (Gepe), tenente-coronel João Fiorentini; pelo promotor de Justiça Marcos Kac; pelo juiz corregedor do Tribunal de Justiça do Rio Grande do Norte Paulo Maia; pelo diretor do Departamento de Defesa do torcedor do Ministério do Esporte, Paulo Castilho; e pelo professor de Direito e representante da Confederação Brasileira de Futebol (CBF) e da Federação Internacional de Futebol (Fifa), Álvaro Melo Filho.
 
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