03/02/2015 - 16:47 | última atualização em 04/02/2015 - 12:16

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Criado em 2010, II JEC de São João de Meriti é instalado

redação da Tribuna do Advogado

A espera de quase cinco anos pela instalação do II Juizado Especial Cível de São João de Meriti chegou ao fim na última sexta-feira, dia 30. Inaugurado pela presidente da Comissão Estadual dos Juizados Especiais (Cojes), desembargadora Ana Maria Pereira, o juizado surge como válvula de escape aos mais de 17 mil processos acumulados no I JEC do fórum.  
 
Os juizados, afirmou o presidente da Caarj, Marcello Oliveira, são o primeiro contato do cidadão com o Poder Judiciário, "por isso, investir nos JECs é investir na cidadania", disse. "O investimento que foi feito aqui não é só material. É uma aquisição para o cidadão. Na perspectiva da OAB/RJ identificamos, também, o lado positivo para os advogados, com a melhoria das condições de trabalho e a promessa de maior agilidade no julgamento dos processos. Mas sem dúvida é do cidadão a maior conquista com esta inauguração. Sempre que há vontade da advocacia e da magistratura de entendimento, quando há a intenção de estabelecer uma parceria sólida, a população é quem mais ganha", analisou o presidente da Caixa.
 
Empenhada, desde o início, para a instalação da serventia - criada em 2010 -, a presidente da OAB/São João de Meriti, Julia Vera dos Santos (que organizou o coquetel de inauguração do II JEC) aproveitou a cerimônia para agradecer as parcerias estabelecidas durante este tempo. "Eram frequentes minhas reuniões com as magistradas Patrícia Cogliati, titular do I Juizado Especial Cível, e as diretoras do fórum Lizia Maria do Amaral e Cláudia Motta. Com o apoio incansável das diretorias da Ordem, conseguimos uma vitória de suma importância ao acesso à Justiça em nossa comarca. Agradeço também aos funcionários do Poder Judiciário, que foram incansáveis no trabalho do I Juizado, ao tentar dar conta de um trabalho humanamente impossível de ser feito a contento. Ganhamos todos", comemorou Julia Vera. 
 
O novo juizado inicia seus trabalhos tramitando exclusivamente com o processo eletrônico, enquanto o I tramitará de forma híbrida, ou seja, aceitando por um tempo processos digitais e físicos. A magistrada Patricia Cogliati assumirá a responsabilidade de dar andamento aos processos das duas serventias, enquanto não é nomeado um juiz titular para o II JEC.
 
Segundo a desembargadora Ana Maria, há no Tribunal a visão da real importância dos juizados para o funcionamento da Justiça no estado. "Estamos muito esperançosos que nesta nova administração o olhar esteja voltado para os juizados", apontou a presidente do Cojes. 
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