12/09/2023 - 18:41 | última atualização em 14/09/2023 - 17:28

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Conferência da Mulher Advogada: agenda de políticas públicas para mulheres será tratada por quem tem 'a caneta na mão'

Yan Ney




Fechando a programação matinal da III Conferência da Mulher Advogada do Estado do Rio de Janeiro, promovida pela OABRJ, o segundo painel discutirá a promoção de políticas públicas para mulheres. A organização, que está a cargo da OAB Mulher RJ, presidida por Flávia Ribeiro, convidou personalidades que ocupam cargos de tomada de decisão nas esferas de poder: a ministra das Mulheres, Aparecida Gonçalves, e as secretarias municipal e estadual das Mulheres, Joyce Trindade e Heloisa Aguiar. A presidente da Comissão de Amparo e Defesa dos Direitos dos Povos Indígenas da seccional amazonense da OAB, Inory Kanamari, trará o ponto de vista da advocacia voltada para as minorias. A mesa terá mediação da vice-diretora de Valorização da Advocacia da OABRJ, Carolina Miraglia.

O evento será realizado no Theatro Municipal, em 21 de setembro. Com o tema “A vez das mulheres: nossas vozes como protagonistas da transformação social e jurídica”, a III Conferência da Mulher Advogada do Rio de Janeiro buscará refletir sobre o papel das mulheres advogadas na sociedade brasileira, destacando os desafios e as oportunidades que elas enfrentam no exercício da profissão. O encontro será uma oportunidade para fortalecer a participação feminina na OAB e na sociedade, e para inspirar outras mulheres a se tornarem protagonistas da transformação social e jurídica que o Rio de Janeiro e o Brasil precisam. Saiba mais informações sobre o evento aqui.

A implementação de políticas públicas para mulheres ganhou força no país na segunda metade do séc XX e passou a integrar agendas governamentais. A ampliação do debate de gênero proporcionou mais participação política feminina, programas de combate à violência contra a mulher e a pobreza e de iniciativas voltadas ao emprego. Em tese, as políticas públicas devem ser pensadas com o horizonte da equidade de direitos para todos os brasileiros e brasileiras. Mas, só neste ano, a igualdade de salário e de critérios de remuneração entre trabalhadoras e trabalhadores foi regulamentada, por meio da Lei 14.611/2023.

“As políticas públicas viabilizam o bem-estar de todos os cidadãos, mas, no caso da mulher advogada são ainda mais necessárias. Nós atuamos num espaço que, até pouco tempo atrás, era predominante ocupado por homens. Nossa batalha é muito maior, então precisamos de políticas públicas para garantir nosso exercício”, destaca Miraglia.

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