A Comissão de Mentoria Jurídica da OABRJ realizou, nesta quinta-feira, dia 25, o primeiro treinamento gratuito do ano. O encontro, que contou com a palestra do advogado, secretário-geral da OAB/Niterói, pós-doutor em Direito, doutor e mestre em Política Social e Educação, Carlos Alberto Lima de Almeida, reuniu diversos colegas para praticar a elaboração de artigos científicos e dar, assim, mais um passo na carreira advocatícia. “Carlos Alberto é um dos principais professores e mentores da comissão e uma das grandes autoridades da Academia do nosso estado e país. Este evento inicia 2024 com o pé direito”, considerou a vice-presidente da Seccional, Ana Tereza Basilio. “Conhecimento é a base de tudo, portanto, quanto mais preparados para o mercado advogados e advogadas estiverem, menos seremos vilipendiados pelo Judiciário, pela força policial e pelos órgãos públicos”. Acompanharam Basilio a presidente da comissão organizadora, Thais Fontes; o vice-presidente da Comissão de Direito Civil da OABRJ, João Quinelato; o presidente da Comissão de Mentoria Jurídica da OAB/Barra da Tijuca, André Proença; a integrante das comissões de Defesa do Consumidor e Direito Eleitoral da Seccional, Shirlene Mendes; e o palestrante, Carlos Alberto Lima de Almeida. Com exposição descontraída e interativa com a plateia, o professor revelou os principais pontos a serem utilizados no momento de preparar um artigo com teor científico. Carlos Alberto definiu alguns tópicos, como, por exemplo, a linguagem - oral e escrita -, métodos de pesquisa, construção de relatório de iniciação científica e trabalhos de síntese - resumo, esquema e resenha crítica. “É por intermédio da comunicação científica que mostraremos o fruto do nosso trabalho como profissionais enquanto pesquisadores e produtores de conhecimento”, ponderou o professor. “Pensar na linguagem, é pensar em diferentes perspectivas. A linguagem escrita usada nas petições, não é a mesma usada na produção de artigos. Quem deseja trabalhar com textos científicos, deve ter poder de síntese e saber construir um resumo. É preciso rigor metodológico e uma norma técnica com elementos, pois isso irá facilitar a leitura de qualquer documento”. João Quinelato reforçou a necessidade de instrumentalização de forma prática e facilitada para a classe. “Acredito que uma das missões mais nobres da Ordem é formar advogados e advogadas gratuitamente em cada canto do estado”, observou o vice-presidente da Comissão de Direito Civil da OABRJ. “Temos a fala e a escrita como os nossos principais instrumentos de trabalho, e a escrita precisa passar por uma formação mais sólida. Muitos colegas não tiveram a oportunidade de ensino e de chegar em uma pós-graduação, por exemplo, e a comissão cumpre esse papel”.