05/12/2016 - 17:15 | última atualização em 05/12/2016 - 23:44

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Comissão lança cartilha com orientações sobre educação inclusiva

redação da Tribuna do Advogado

Cartilha Direito à Educação
Pensando na aplicabilidade do conceito de educação inclusiva, ou seja, a necessidade que escolas acolham e vejam em cada aluno a oportunidade de aprendizado, trabalhando com as diferentes demandas que algumas deficiências podem exigir, a Comissão OAB vai à Escola, da OAB/RJ, está lançando uma cartilha com orientações sobre o direito à educação sob a perspectiva inclusiva.
 
Elaborada em parceria com o Ministério Público do Estado, a publicação aborda o tema a partir da entrada em vigor da Lei Brasileira de Inclusão da Pessoa com Deficiência (Lei 13.146/15), que em seu artigo 2º revisitou o conceito jurídico de pessoa com deficiência, deixando clara a necessidade de que a avaliação sobre ela seja multiprofissional e interdisciplinar. Essa abordagem é realizada nas escolas a partir do atendimento educacional especializado (AEE), que é iniciado após o estudo de cada caso, viabilizando a elaboração de um planejamento pedagógico individualizado.
 
“Nós tivemos profundas e significantes transformações na pauta da educação inclusiva nos últimos anos e por isso é importante abastecer os familiares, mas também a própria escola, os gestores das escolas, com informações a respeito dessas mudanças”, explica o presidente da comissão, Luan Cordeiro.
 
Com a cartilha, a comissão visa a contribuir também com informações sobre as metas do Plano Nacional de Educação, que apóia a ampliação das equipes de profissionais da educação para atender à demanda do processo de escolarização dos estudantes com deficiência.
 
Disponível para download no Portal da OAB/RJ, a publicação também será distribuída pela comissão e pelo MP a familiares de crianças com deficiência e em algumas escolas públicas e privadas, com o apoio da Prefeitura do Rio de Janeiro.
 
Posteriormente, a ideia, segundo o secretário-geral do grupo, Gonzalo Lopez, é acompanhar, também em parceria com o MP, o cumprimento das premissas pelas instituições de ensino, auxiliando as escolas com orientações jurídicas para facilitar a efetivação da lei.
 
O trabalho em conjunto com o Ministério Público é, segundo Cordeiro, o reconhecimento da importância do trabalho: “Acredito que a educação é o principal alicerce da sociedade. A inclusão, além de um direito, humaniza e auxilia na transformação dessa parte da sociedade que ainda vive à margem de seus direitos mais básicos”.
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