11/12/2023 - 20:09 | última atualização em 12/12/2023 - 16:00

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Comissão de Estudos sobre Discriminação Interseccional toma posse na OABRJ

Evento comemorou, aindaa aniversário do Instituto Superação da Violência Doméstica

Felipe Benjamin



A Comissão de Estudos sobre Discriminação Interseccional (Cedi) da OABRJ tomou posse na última sexta-feira, dia 8, data na qual também se comemorou o Dia da Justiça, com uma cerimônia no Plenário Evandro Lins e Silva, na sede da Seccional. O evento também celebrou o 6º aniversário do Instituto Superação da Violência Doméstica e o lançamento do livro “A interseccionalidade no enfrentamento à violência doméstica: uma análise da política de educação de Brasília", de autoria da presidente da comissão, Marilha Boldt, criadora do Instituto e assessora da Vice-Presidência da OABRJ.


"A Ordem não é como as demais entidades de classe, apenas vinculada às questões da advocacia. Ela é uma das principais vozes do país em várias questões e o juramento que fazemos quando recebemos a carteira da OABRJ contempla a defesa dos direitos sociais, dos direitos humanos e o combate a essa patologia social que é a discriminação, seja ela de qualquer forma ou origem. Por isso é tão importante a criação desta comissão, que tem essa importante missão de estudar e combater a discriminação interseccional que é um câncer social que deve ser extirpado", analisou a vice-presidente da Seccional, Ana Tereza Basilio.



Estiveram ao lado de Boldt e Basilio na mesa de abertura a vice-presidente da comissão, Fabiana Netto, e a diretora de Igualdade Racial da OABRJ, Ivone Ferreira Caetano.

Ao longo do evento, compuseram a mesa o presidente da Comissão de Direitos Humanos e Assistência Judiciária (CDHAJ) da OABRJ, Ítalo Pires Aguiar; o integrante da Comissão dos Direitos das Pessoas com Deficiência (CDPD), Caio Souza; a secreária da Cedi, Juliana Victoriano da Silva; a vice-presidente da Comissão Estadual da Verdade da Escravidão Negra no Brasil (Cevenb) da OABRJ, Alessandra Santos; o presidente da Comissão de Diversidade Sexual e de Gênero da Seccional, Henrique Rabello de Carvalho, e o professor de Direito Constitucional na Universidade Federal de Rio de Janeiro (UFRJ) Siddharta Legale.  

Na última parte do evento, compuseram a mesa os integrantes do instituto Eliana Barboza; Rebeca Nunes, Carla Araújo, Dênis Nascimento e Jô Rios.


"Juntos e juntas somos capazes de fazer muito mais", afirmou Boldt. "A violência pode ser de gênero, de raça, de classe, ou até mesmo uma violência capacitista. O logo do Instituto é um carvalho que tem raízes muito profundas e não se parte. A ideia da superação é a de que essas mulheres que sofreram durante tanto tempo podem até se retorcer, mas assim como os carvalhos, não se quebram, e se multiplicam".

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