14/07/2023 - 19:09 | última atualização em 14/07/2023 - 19:13

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Comissão de Direitos Humanos recebe estudantes da FGV na Seccional

Grupo participará de estágio de férias, acompanhando trabalho dos GTs da CDHAJ

Felipe Benjamin





A Comissão de Direitos Humanos e Assistência Jurídica (CDHAJ) da OABRJ recebeu na tarde desta sexta-feira, dia 14, alunos da Escola de Direito da Fundação Getúlio Vargas (FGV) que farão parte do programa de atividade monitorada de férias e acompanharão o trabalho do grupo nas próximas semanas. Os alunos foram apresentados aos integrantes e aos grupos de trabalho da comissão.


"É um prazer para a comissão receber mais uma leva de estudantes da FGV", afirmou o presidente da CDHAJ, Ítalo Pires Aguiar. "A relação com a FGV já vem de alguns anos e, recentemente, passamos a receber dois grupos de estudantes, em janeiro e julho, além das diversas atividades acadêmicas que realizamos em conjunto. O guarda-chuva temático dentro da CDHAJ é muito extenso, mas conseguimos elaborar um calendário que inclui visita a delegacias, audiências e instituições do sistema de Justiça".



Ao lado de Ítalo, participaram da recepção aos alunos os procuradores da CDHAJ Mariana Rodrigues e Leonardo Guedes; a secretária-geral da Comissão, Gláucia Nascimento; as assessoras Virna Plastino e Marta Pinheiro; a integrante da CDHAJ e professora da FGV, Fernanda Prates, e o coordenador do GT de Fluxos Migratórios e Meio Ambiente, Jan Silva.

"A ideia deste programa surgiu a partir da demanda dos próprios alunos", afirmou Prates. "O estágio de férias é a única oportunidade que os estudantes têm, nos seis primeiros períodos, de imersão na prática, e há muitas opções no Direito Civil ou no Direito Empresarial, mas as que envolvem direitos humanos eram escassas. A ideia é realmente apresentar uma outra forma de fazer Direito e lembrar que o profissional do Direito deve ser humanizado e sempre se preocupar em não se tornar indiferente à dor alheia".

Coube à procuradora Mariana Rodrigues detalhar o papel da comissão dentro da estrutura da Seccional e a atuação de seus grupos de trabalho.

"Na época do Estatuto da Advocacia, a OAB entendeu a questão dos direitos humanos como uma pauta prioritária", afirmou Mariana.

"No ato de juramento, ao receber a carteira de advogado, a defesa dos direitos humanos está lá, não como um favor, mas como um dever da advocacia. Somos uma comissão estatutária, permanente, e isso nos dá instrumentos que muitas outras comissões muitas vezes podem não ter. Temos 14 grupos de trabalho que atuam de forma mais específica, mas lembrando sempre que muitas das questões que enfrentamos na comissão são enfrentadas em cooperação com outras comissões da Ordem".

Ao fim, o presidente da comissão celebrou a oportunidade de atuar na formação de futuros profissionais do Direito.


"A Comissão de Direitos Humanos tem enorme prazer em cooperar com a formação dos estudantes da escola de direito da FGV", afirmou Ítalo. "Essa experiência virtuosa inspirou convênios semelhantes com outras universidades. O diálogo com a academia é fundamental para superação da resistência de parte da advocacia ao tema".

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