Dando continuidade à série de colóquios sobre temas atuais, a Comissão de Direito da Moda abordará as polêmicas que cercam a publicidade desse segmento num evento do dia 7 de junho, das 17h às 20h, no Plenário Carlos Maurício, no 4º andar da sede da entidade. A presidente da CDMD, Deborah Portilho, fará a abertura e a condução ficará a cargo das advogadas Yasmin Monteiro e Daniele Dias Carneiro Machado. Está na pauta o uso de digital influencers pelas marcas e a vigilância do Conar sobre a publipostagem, publicidade disfarçada em posts. Agora, os blogueiros são obrigados a sinalizar se os elogios a certo produto foram “comprados” pela marca. O mesmo já ocorre em revistas, que devem deixar claro para o leitor se o conteúdo é informe publicitário ou editorial. As campanhas publicitárias da Benetton assinadas pelo fotógrafo italiano Oliviero Toscani nos anos 1980 e 1990, que tocam em temas como racismo, homofobia, HIV e criticam a igreja e a repressão policial, sem falar de roupa, também serão ganchos para o debate. Assim como o uso de imagens de apelo sexual por marcas de lingerie e a polêmica causada pela camiseta infantil da marca de Luciano Huck estampada com a frase “Vem ni mim que eu to facim”. “Fotógrafos e publicitários talvez precisem de aconselhamento por parte de advogados para que casos assim não se repitam”, considera Portilho, que falará do caso Skazi, marca brasileira acusada de plágio pelo perfil de Instagram Diet Prada, voz respeitada na indústria. As inscrições devem ser feitas na área de eventos do site da OAB/RJ.