A OABRJ, por meio da Comissão de Defesa do Consumidor (CDC), participa, até esta sexta-feira, dia 19, de um mutirão de renegociação de dívidas promovido pelo Procon Carioca, no Parque Realengo Susana Naspolini (Rua Professor Carlos Wenceslau, 290), na Zona Oeste do Rio. A iniciativa, que teve início na quarta-feira, dia 17, segue até amanhã, sexta-feira, 19, com atendimento das 9h às 17h. A ação, que reúne órgãos públicos, companhias de telefonia e internet, instituições bancárias, lojas e entidades de defesa do consumidor, tem como objetivo tirar dúvidas da população sobre as relações de consumo, mediar acordos e registrar queixas contra empresas. O presidente da CDC, Tarciso Amorim, informa que a participação da Seccional nesta ação (por meio do trabalho voluntário dos integrantes da CDC: a advogada e diretora-executiva do Procon Carioca, Renata Ruback, e o advogado Diogo Coelho) já contribuiu para a retirada de mais de 400 pessoas da lista do superendividamento. “A presença da comissão em eventos desta magnitude reforça ainda mais o compromisso social que temos com a população fluminense. No decorrer de um dia de atendimento, inúmeros consumidores resolveram seus conflitos de consumo de forma célere, com descontos, em alguns casos, de quase 90%. Agora, a maioria deles pode retornar ao mercado de consumo”, considerou. Ruback explicou que, nesta edição, o Procon Carioca trouxe para os consumidores diversos serviços, além do atendimento para solucionar problemas envolvendo empresas de varejo, instituições financeiras, de telecomunicação e concessionárias de serviço público. "Isso é importante para a busca de uma solução imediata e, com isso, podermos auxiliar os consumidores nas negociações de dívidas e disponibilizar outros serviços em parceria com a Prefeitura do Rio”. Coelho acredita que tais ações reafirmam o compromisso da OABRJ e de outras instituições com a promoção da justiça nas relações de consumo. “Durante os atendimentos tivemos a oportunidade de ouvir as queixas dos consumidores, sentir suas frustrações e esperanças, e, então, negociar diretamente com as empresas, buscando soluções eficazes e justas. Conseguir acordos que evitam a judicialização não só economiza tempo e recursos, mas, também, promove uma sensação de justiça imediata e palpável”.