29/01/2014 - 19:27

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Chalréo vai acompanhar eleições de El Salvador

redação da Tribuna do Advogado

O presidente da Comissão de Direitos Humanos da OAB/RJ, Marcelo Chalréo, viajou nesta quarta-feira, dia 29, para El Salvador, onde atuará como observador nas eleições gerais do país, convocadas para o próximo domingo, dia 2 de fevereiro. "Teremos uma série de reuniões com entidades da sociedade civil salvadorenha, com órgãos internacionais e com os organizadores do pleito para que tudo corra dentro da normalidade", informou Chalréo.
 
Em 2011, El Salvador tinha a segunda maior taxa de homicídios do mundo
Indicado pela OAB/RJ, com a chancela da Associación Americana de Juristas e aceite da Corte Suprema Eleitoral de El Salvador, ele é o único advogado brasileiro imbuído de acompanhar o processo. "É um reconhecimento da atuação da Seccional na seara nacional e internacional dos direitos humanos", constatou. Segundo o Estudo Global das Nações Unidas sobre Homicídios, de 2011, El Salvador tinha a segunda maior taxa de homicídios do mundo. Mesmo com uma redução verificada em 2012 e 2013, as organizações criminosas ainda são uma realidade no país, como explicou Chalréo. "São ligadas ao narcotráfico e exercem papel intimidatório, criando uma situação de certa instabilidade".
 
Ainda nesta quarta-feira será realizada uma reunião com outras entidades internacionais que acompanharão as eleições de domingo. No dia seguinte, dois compromissos importantes. Pela manhã, Chalréo se encontrará com entidades da sociedade civil "a fim de tomar conhecimento das maiores angústias e demandas em relação ao processo eleitoral" e à tarde será realizada uma reunião com o corpo diplomático do Brasil em  San Salvador, capital do país. Na sexta-feira, todos os observadores passarão por um curso de capacitação no Tribunal Supremo Eleitoral de El Salvador, onde serão passadas informações relativas à legislação eleitoral, localização de urnas e procedimentos a serem seguidos.
 
De acordo com Chalréo, a expectativa é a melhor possível. "Esperamos colaborar com a condução de eleições limpas. Temos norte-americanos, canadenses, porto-riquenhos, argentinos e uruguaios, isso citando só os países americanos. O mundo acompanhará a votação", declarou, antes de falar sobre a finalização do processo. "Passaremos nossos relator à Associación Americana de Juristas, que, como entidade consultora da ONU para assuntos de direitos humanos, fará o relatório definitivo", finalizou.
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