31/05/2022 - 16:45 | última atualização em 31/05/2022 - 21:29

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Caso Daslu é tema de evento na OABRJ

Comissão do Direito da Moda abordou tema com presença de especialistas

Felipe Benjamin


Organizado pela Comissão de Direito da Moda (CDMD) da OABRJ, o evento "Marcas de moda vão a leilão: o caso Daslu" reuniu advogados e especialistas no Plenário Carlos Maurício Martins Rodrigues, na sede da Seccional, na manhã da terça-feira, dia 31. Comandado pela presidente da comissão, Deborah Portilho, o evento contou com a participação da pesquisadora e analista de moda Paula Acioli; do doutor em Direito Comercial Vitor Butruce, e do especialista em Direito Comercial, Edgar Oliveira.

A abertura do evento ficou a cargo da vice-presidente da OABRJ, Ana Tereza Basilio, e do coordenador de comissões e procurador-geral, Fábio Nogueira. Completou a mesa a integrante da CDMD, Mariana Molisani.


"As comissões são o principal instrumento de atuação da Ordem e são elas que trazem esses debates espetaculares. Essa é uma comissão de excelência e só posso dizer que a Diretoria da Ordem tem um orgulho enorme do trabalho deste grupo", afirmou a vice-presidente.

Criada em 1958, a Daslu se tornou, com o passar dos anos, a principal marca de luxo no cenário da moda no Brasil, antes de se tornar alvo da Operação Narciso, realizada pela Polícia Federal, em parceria com a Receita Federal e o Ministério Público, que investigou crimes de sonegação fiscal. A trajetória da Daslu do princípio até o presente momento, às vésperas do leilão da marca, agendado para o dia 7 de junho foi relembrada por Paula Acioli.

 
"O nome da Daslu ainda é muito forte e carrega uma enorme memória afetiva em boa parte do público", afirmou a pesquisadora. "É preciso usar a tradição a seu favor e fazer do produto um souvenir da experiência de compra. Todas as marcas estão preocupadas em contar sua história para atrair as novas gerações, que têm menos interesse em bens duráveis e estão mais preocupados com a experiência. Hoje, se a Daslu voltasse teria também que levar em conta as questões da inclusão e da responsabilidade social, fazendo um mix de gênero e etnia e abrindo suas portas para o público, além de atender aos atuais padrões de sustentabilidade".

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