Na manhã desta quarta-feira, dia 10, a Caixa de Assistência da Advocacia do Rio de Janeiro (Caarj) promoveu a oficina "Advocacia sem machismo" na sede da Transpetro, subsidiária integral da Petrobras, localizada no Centro do Rio. É a primeira vez que o projeto que promove a conscientização a respeito de práticas e comportamentos carregados de discriminação de gênero vai além dos limites das unidades da OABRJ e dos ambientes acadêmicos, ganhando também os locais corporativos. O projeto envolve também cartilhas, palestras e ações que visam à proteção integral de todas as mulheres envolvidas nos processos e procedimentos judiciais, evitando a revitimização e novas violências. Esteja a mulher no papel de parte, advogada, juíza, promotora, defensora pública ou testemunha. A presidente da Caarj, Marisa Gaudio; a coordenadora do projeto "Advocacia sem machismo", Priscilla Nunes; o presidente do Tribunal de Ética e Disciplina da OABRJ, Carlos Alberto Menezes Direito Filho; e o advogado e gerente de Contencioso da Transpetro André Coelho conduziram o encontro. “Continuamos realizando o projeto na Seccional, nas subseções e nas faculdades. Agora, queremos estar nos outros lugares onde a advocacia está. Estamos dispostos a entrar nos escritórios que quiserem e a levar este conhecimento", diz Marisa. Para Coelho, a essência do projeto vai muito além do interesse classista da advocacia: é uma oportunidade de reflexão e ajuste nas condutas dos homens em todos os ambientes. "Os moderadores, através de uma conversa franca e sensível, apresentaram-nos exemplos reais do dia a dia, dentro e fora da advocacia, permitindo a quem assiste visualizar as condutas que merecem reprovação e correção”.