27/05/2022 - 17:32 | última atualização em 01/06/2022 - 11:53

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1º Encontro de Tesoureiros de Subseção aborda uniformização de práticas no sistema OAB e estratégias de aumento da arrecadação

Evento contou com a presença de nomes do Conselho Federal da Ordem

Clara Passi

Inovação e criatividade para conseguir fazer mais por menos em prol da advocacia e o imperativo da racionalidade administrativa nesses tempos de crise foram os motes do 1º Encontro de Diretores Tesoureiros de Subseção realizado nesta sexta-feira, dia 27, pela OABRJ. O anfitrião, o tesoureiro da Seccional, Marcello Oliveira, recebeu o colega de posto no Conselho Federal da OAB, Leonardo Campos, o controlador-geral e o auditor da Controladoria da CFOAB, Alberto Jones e Renato Pereira, respectivamente. 

O tesoureiro da OAB/Acre, Carlos Lamas, e o ex-presidente da OAB/Maringá (PR) Marcelo Costa também prestigiaram o evento, além, é claro, dos responsáveis pela gestão dos recursos de diversas subseções da OABRJ (a tesoureira da OAB/São João de Meriti e a da OAB/Meier, Marcia Menezes e Sonia Klausing participaram da abertura) e presidentes de unidades da Ordem no interior. 

O superintendente financeiro da OABRJ, Luiz França, também compartilhou experiências. A vice-presidente da Caarj, Marisa Gaudio, e o tesoureiro da Caixa Fred Mendes apontaram a busca por convênios com atores externos como meio de incrementar receita das sedes.

“Na ideia de uniformização dos critérios de gestão financeira nas seccionais e nas subseções está o entendimento de que podemos caminhar como um sistema integrado na Ordem. A figura do diretor tesoureiro ganha relevância diante dos parâmetros rigorosos de gestão. É possível ter uma visão otimista se organizarmos contas e buscarmos parcerias que ofereçam valor aos colegas”, disse Marcello, em terceiro mandato na tesouraria da Seccional.


Entre os assuntos abordados esteve um projeto inédito desenvolvido pela OABRJ para trazer de volta à adimplência advogados e advogadas que estão com anuidades atrasadas.

“Estamos saindo da pandemia maiores do que éramos quando entramos. Tivemos de nos reinventar, o que só foi possível com a união de todo o sistema OAB, do Conselho Federal, das Caixas de Assistência. Deixarei um legado de unificação de todos os sistemas da Ordem: o contábil, o financeiro, o de tramitação dos processos do Tribunal de Ética. Hoje, no Conselho Federal, não entra mais processos físicos”, contou Campos, que já presidiu a OAB/Mato Grosso.  

Campos abordou ainda o Provimento 185/2018, que trata da responsabilidade fiscal dos gestores do sistema OAB, o “livro de cabeceira dos tesoureiros”, e o Portal da Transparência. 

A presidente da OAB/Nilópolis, Fátima Pfaltzgraff, falou, na abertura do colégio, sobre os desafios enfrentados pelas sedes de pequeno porte no Estado do Rio. 

“As subseções foram muito atingidas com a queda de receita, enquanto a demanda da advocacia cresceu, já que muitos colegas ficaram sem ter onde trabalhar com a pandemia. As subseções têm se esforçado para conseguir acolher as demandas das comissões com pouca verba”.

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