Representantes da OABRJ reuniram-se nesta segunda-feira, dia 30, com a desembargadora do Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro (TJRJ), Adriana Ramos, para discutir pautas relacionadas à defesa das prerrogativas das mulheres advogadas, além de definir projetos para serem implementados em todo estado. Pela Seccional estiveram as integrantes da Comissão de Prerrogativas: a vice-presidente Leila Pose; e as coordenadoras de Prerrogativas da Mulher Advogada, Fernanda Mata; e a adjunta, Jaqueline Rodrigues. Segundo Leila, o objetivo do encontro foi avançar com propostas e estabelecer um intercâmbio entre mulheres juristas. “A atuação da Comissão de Prerrogativas é fundamental, pois precisamos que os direitos das mulheres advogadas sejam preservados. Não podemos permitir nenhuma ameaça de violação desses direitos garantidos pela Constituição e, ainda, pela legislação infra-constitucional”, refletiu a vice-presidente da Comissão de Prerrogativas da OABRJ. “Se a mulher não tem a plenitude do direito de exercer a sua profissão, temos o quê? Uma violação de prerrogativas e da própria cidadania. Então, a partir da Constituição, inclusive na regulamentação para as mulheres que trabalham no Ministério do Trabalho, temos dispostas convenções internacionais e arcabouço jurídico suficiente para nossa atividade”. Leila ressaltou, ainda, que o encontro foi importante para traçar estratégicas para a garantia dos direitos das mulheres advogadas na carreira profissional não só junto ao TJRJ, mas também com o intuito de despertar iniciativas nos tribunais do país. De acordo com a vice-presidente da comissão, a desembargadora do TJRJ foi muito “solícita e receptiva às pautas apresentadas”. “Conversamos sobre as dificuldades das mulheres dentro do sistema de Justiça, em que a desembargadora Adriana nos trouxe colaborações relevantes que não acabam nesta reunião”, afirmou Leila Pose. “Teremos outros encontros para estabelecermos um canal de troca sobre projetos entre a Comissão de Prerrogativas e o TRJJ com relação à promoção de direitos para as advogadas. Abrimos um espaço para ampliarmos essa discussão dentro do tribunal”.